quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pois é...Tipo assim... Sei lá! Foi!

Pois é...Tipo assim... Sei lá! Foi!

Silvia Britto

Confesso que, ontem, ao publicar aqui o meu primeiro texto, fiquei surpresa ao ver a quantidade de manifestações de carinho e apoio a minha petulância. Claro que esperava alguns parcos elogios, não sou hipócrita. Mas surpreendeu-me o fato de ser lida até por pessoas que nunca antes souberam de minha existência.
Tremi. Medrei. Mas, como me é peculiar, parei, respirei e encarei mais esse medo de frente. Percebi que agora, mais do que nunca, estou vulnerável às críticas de outrem. Tenho uma necessidade absurda de agradar a todos, tipo, Madre Teresa perde, sabem como?
Mas acho que é chegada a hora de assumir-me humana. Posso ser imperadora dos meus sonhos, das minhas fantasias, mas não posso esperar a simpatia de todos. O que pretendia com isso? Ganhar o Nobel de Miss Simpatia?
Também amo o nosso Português de paixão e procuro respeitá-lo e defendê-lo com unhas e dentes. Mesmo assim, muitas vezes, cometo erros os quais só posso lamentar depois. Ontem mesmo cometi dois! Logo de cara! Não perceberam? Ufa! Que bom! Também não vou contar! Hehehehehehehe!
Portanto, meus queridos, preparem-se para embarcar nas peripécias de uma das mais volúveis, intempestivas, molecas, choronas e dramáticas (segundo a minha filha!) das criaturas. Não tenho nexo nem anexo. O novo dia é quem me guia, tipo assim, hippie nos sentimentos, sabem como.
Não reparem nas mudanças de humor e de tom. Sou muitas coisas ao mesmo tempo, assim como todos. Só que tenho uma petulância absurda, muitas vezes ingênua, de tentar ser eu mesma e, posso contar um segredo? Quase sempre consigo!
E bora que bora que a vida não para!
Pois é... Tipo assim... Sei lá! Foi!

6 comentários:

  1. rsrsrsrsrs... finalmente...

    Se eu fosse Caetano, diria: imagino a dor e a delícia desse seu passo. Ou não!

    Você diz a verdade e a verdade é seu dom de iludir. Pois então "iluda" seus leitores: ficaremos maravilhados com seus textos.

    Beijo muito grande para você. Outro beijo.

    Sandro Lucena

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  2. Sandrinho, meu lindo... Você sabe o quanto isso é importante para mim. Devo a você o primeiro e grande incentivo a fazer esta loucura. Serei eternamente agradecida. Amo você, meu professor, amigo querido e cúmplice de porres de café! Beijo beijo!!

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  3. Respostas
    1. Faltou você falar da minha delicadeza e beleza também, Zé! Hihihihihi! Você sabe que tem muito a ver com isso, né? Você foi quem me empurrou do penhasco e me fez voar. Também serei eternamente grata ao seu empurrão. Você sabe que te amarei para sempre, né? Certas coisas são para sempre. Um beijo, querido!

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  4. Comentando - pensando em cima, já que o texto está abaixo dos meus olhos, ou acima, lendo-o deitado, ou junto? Crítica: erro, ato falho ou mal-entendido? "Tremi. Medrei". O "medrei" será sinônimo de "tive medo?". Ou tremeu, com a sementinha nascendo, apavorada diante de um mundo desconhecido a que lançada? Ou, simplesmente, medrando, crescendo, evoluindo, desenvolvendo-se, devolvendo-se à vida de onde veio. Tremendo, vibrando vida em suas veias. Tremeu, como treme o chão ao romper-lhe a semente anunciando a frondosa árvore que agora brota. Dá-lhe broto (como se dizia antanhos).

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    1. E chegaram na ordem: Sandrinho vendo "belezice" nos meus textos.Zé empurrando-me do penhasco para que todos me vissem nua e eu me torna-se nesta "sem-vergonha-pseudo-literária".E agora você, meu Mau, que traduziu perfeitamente os meus textos como bolinhas de sabão, que espocam sem a menor pretenção de nada. Vêm apenas para mostrar o que passa nesta minha mente sem noção e anárquica. Obrigada, meu poeta, meu querido, meu Mau! PLOC!

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