domingo, 5 de janeiro de 2014

Um belo puxão de orelhas



Um belo puxão de orelhas
Silvia Britto

Não estou numa fase muito boa da minha vida, como quem lê meus textos já pôde bem perceber. Sou muito transparente e não consigo esconder minhas emoções. Isso é o meu bem e o meu mal. Meu mal, porque, quando nos expomos, deixamos em aberto nossas fraquezas para serem usadas contra nós a qualquer momento. Meu bem, porque, na minha vida, conquistei um exército de anjos que só me fazem bem e que correm em meu socorro ao menor sinal de necessidade.

Também sou mais da alegria e do otimismo. Mas sabemos que tristezas são inevitáveis e que temos que lidar com elas para não virarem uma bola de neve, lá na frente, atropelando-nos sem perdão. Porém, eu estava já levando muito tempo importante de vida remoendo tristezas sem solução.

Hoje acordei de manhã com uma mensagem de um desses anjos, muito queridos, uma irmã de coração, que emocionou-me e fez com que as últimas lágrimas deste sofrimento acabassem de secar. Eu estava mesmo precisando desse puxão de orelhas. Afinal, para que servem os amigos verdadeiros senão para isso?

Todos sabem que sou esquisita. Já assumi. Na minha esquisitice, sou atéia. Não creio em Deus, pelo menos nesse Deus que pune e que passa a mão caridosa em coisas, para mim, imperdoáveis. Mas não sou totalmente discrente. Eu creio, e muito, nos homens de boa vontade. Dentre esses, sou fã inveterada do querido Chiquinho, conhecido também como Papa Francisco. Há muito não ouvia palavras tão sábias e tão simples.

Divido-as aqui com vocês. Quem sabe não há mais alguém precisando desse puxão de orelhas. Uma das minhas metas na vida é dividir o bem. Que essas palavras vão de encontro às suas tristezas e inseguranças e ao encontro de suas esperanças e vontade de crescerem e serem felizes.

Agora sim! Um Feliz 2014 a todos!


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