Posto aqui um presente lindo que ganhei de uma pessoa muito querida e especial que a vida insiste em me apresentar. Devo estar fazendo algo certo! Mauricio Branda Lacerda é um poeta da vida que, ao brincar com meu nome em seus versos lindos, brincou também com a minha alma e deixou-me imensamente orgulhosa de inspirar tamanha beleza. Tão lindos os versos, que agora os exponho aqui. Sei que irão gostar.
I -
Silve a chibata pelos ares vindo,
Sulcar-me o peito em violência e dor
Tortura é não ver o teu olhar, tão lindo
Ele, na foto, a revelar fulgor.
Sulcar-me o peito em violência e dor
Tortura é não ver o teu olhar, tão lindo
Ele, na foto, a revelar fulgor.
Minh’alma espera, qual pequeno infante,
E sorridente em véspera de natal
Vê-la toda, inteira, tê-la adiante,
Como um presente, jamais ganho igual!
E sorridente em véspera de natal
Vê-la toda, inteira, tê-la adiante,
Como um presente, jamais ganho igual!
Porém, meu Deus, nada disso ocorre
Resto, aqui, solitário! Mofando
Em últimos suspiros de quem morre.
Resto, aqui, solitário! Mofando
Em últimos suspiros de quem morre.
Sofrendo as penas de crime nefando
Fujo de mim, qual o cabrito corre
De seu pastor, louco de estar amando
Fujo de mim, qual o cabrito corre
De seu pastor, louco de estar amando
II-
Pedra.
Tal a do Pão de Açúcar,
Se eu via, brito
E sigo em frente,
No ar de teu sorriso,
No verde de teu olhar
Na brisa que vem do mar
E a esfacelo em pedaços
Em grãos pequenos de areia,
Nas praias, de Botafogo.
Onde se fazem brilhar.
Fossem elas estrelas,
Fossem elas Helenas
Que Páris, as vai salvar
Tal a do Pão de Açúcar,
Se eu via, brito
E sigo em frente,
No ar de teu sorriso,
No verde de teu olhar
Na brisa que vem do mar
E a esfacelo em pedaços
Em grãos pequenos de areia,
Nas praias, de Botafogo.
Onde se fazem brilhar.
Fossem elas estrelas,
Fossem elas Helenas
Que Páris, as vai salvar
III-
Sobe o Sol
O pássaro assobia.
Se o via
Baixo, agora,
Vejo acima.
Ele, na-
dir ao zênite,
No alto
Desco-
Bri to-
Dos os dias
Seu brilho,
Na luz de teu olhar!
O pássaro assobia.
Se o via
Baixo, agora,
Vejo acima.
Ele, na-
dir ao zênite,
No alto
Desco-
Bri to-
Dos os dias
Seu brilho,
Na luz de teu olhar!
Mauricio Branda Lacerda
Obrigada, meu Mau. Te amo pra sempre.
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